segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

APRENDA A PERDOAR COM UM MONGE BENEDITINO..

Nem sempre é fácil dar o perdão a quem nos magoa, mas só assim conseguimos paz de espírito e nos livramos das emoções negativas que envenenam o coração.


Nesse espaço diminuto entre a tristeza e a raiva, temos uma oportunidade de transformação | Crédito: iStock

Se existe alguém que causou a você algum mal, tente perdoá-lo, até para seu próprio bem. “Perdoar resgata nossa dignidade e nos faz crescer, pois passamos a conhecer melhor a nós mesmos e aos outros”, afirma Laurence Freeman, monge beneditino e diretor da Comunidade Mundial para a Prática de Meditação Cristã, sediada em Londres, que viaja por todo o mundo fazendo palestras sobre temas como oração, silêncio, atenção e amor. Acompanhe a visão de Freeman sobre o perdão:
Observar a situação pelo ângulo do outro
“É o estágio em que exercemos a compaixão , tentando entender os motivos que levaram a pessoa a nos atacar. Vamos tentar nos colocar no mesmo estado de espírito que fez o outro agir dessa forma. Mesmo que não surja nenhuma compreensão relevante, só essa atitude já vai nos levar a outro estado emocional, mais tranquilo”.
Expressar raiva
“Na maioria das vezes o perdão não acontece de repente. No primeiro estágio, temos de ser honestos e admitir que podemos  estar até querendo destruir o inimigo. É o momento, por exemplo, de colocar toda a raiva numa carta endereçada a quem odiamos – que, claro, nunca vamos colocar no correio. Mas ao menos colocamos pra fora o veneno da raiva, que intoxica nosso sangue”.
Não-violência é o início da transformação
“Sempre que sofremos uma injustiça, primeiro sentimos o choque, depois a tristeza. Só daí acontece a segunda etapa, o despertar do ódio, da ira. Nesse espaço diminuto entre a tristeza e a raiva, temos uma oportunidade de transformação. Se escolhemos não passar para o estado de violência, aí começa verdadeiramente o perdão”.
Etapa final: perdão definitivo
“O tempo e a meditação são nosso grandes aliados na busca do perdão. Quando nos sentimos feridos e magoados, esse é o melhor momento para meditar. Ao descobrirmos que quem nos traiu é um ser humano como nós, podemos sentir verdadeira compaixão por essa pessoa. E um dia, sem mais nem menos, encontramos nosso inimigo e descobrimos que já não o odiamos mais”. 

fonte:http://bonsfluidos.uol.com.br/noticias/inspiracao/aprenda-a-perdoar-com-um-monge-beneditino.phtml#.WKHKT1UrLcd

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

02 FEVEREIRO DIA DE IEMANJÁ ...


Quem quiser viver sobre a terra
Quem quiser viver sobre o mar
Do mar salve as sereias
Salve as ondinas do mar
Ruê, ruê, ruê, rua, rua, rua, Yemanjá.


Cabocla do Mar
Quando as águas do rio
Encontrarem as ondas do mar
Eu farei um pedido
Pra cabocla na areia firmar

A lua no céu clareou
Os filhos de Yemanjá
Salve a mãe sereia
Saravá a Cabocla do Mar.



Dia de Iemanjá é festejado em 2 de fevereiro, celebrado como festa religiosa em diversos estados brasileiros. A homenagem é feita à ?Rainha do Mar?, título dado a Iemanjá pelas religiões afro-brasileiras, como o candomblé e a umbanda.
No Dia de Iemanjá, os adeptos religiosos da umbanda e candomblé e também os simpatizantes vestem-se de branco e têm o costume de ir à praia, onde depositam oferendas para a Rainha do Mar. São espelhos, joias, perfumes, comidas e objetos de enfeite, considerados os mais apropriados para atender às vaidades de Iemanjá.
Origem do Dia de Iemanjá
No sincretismo religioso, situação criada pelos antigos escravos africanos para continuar a honrar seus orixás, foi criada a ligação entre esses orixás e os santos da igreja católica. A Iemanjá coube a honra de ser ligada a Maria, mãe de Jesus, que tem em sua homenagem a festa comemorada em 2 de fevereiro com o título de Nossa Senhora dos Navegantes.
Os africanos utilizaram a mesma data para criar a festa em homenagem a Iemanjá, uma vez que Nossa Senhora dos Navegantes é ligada ao mar e nesse dia há uma grande procissão fluvial.
Na década de 1960, a Igreja criou uma reação contra as homenagens prestadas no mesmo dia, já que considerava as homenagens a Iemanjá parte de um culto pagão, situação que em nada mudou. Nos tempos atuais, o Dia de Iemanjá continua a ser festejado, principalmente na Bahia, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
O sincretismo religioso se mantém, ligando Iemanjá a Nossa Senhora em seus diversos títulos, como ?da Glória? (no Rio de Janeiro), ?Conceição? (na Bahia) e ?dos Navegantes? (no sul do Brasil).
História de Iemanjá
Os nomes que Iemanjá tem no Brasil são muitos: Yemanjá, Janaína, Aiucá, Rainha do Mar, Inaé, Dona Janaína, Maria Princesa do Aioka, e todos eles representam a figura feminina de um orixá africano derivado de ?Yeyé omo ejá?, expressão do idioma iorubá que significa ?mãe cujos filhos são peixes?.
Iemanjá era o orixá cultuado pelos Egba, nação iorubá que vivia no sudoeste da Nigéria, na África, entre as regiões de Ifé e Ibadan, local de origem da primitiva religião africana, e que tinha um rio de mesmo nome, Yemanjá, cortando suas terras.
Os povos da grande nação iorubá viviam em guerra e, no século XIX, os adeptos egba de Iemanjá foram obrigados a fugirem de sua região, próxima ao rio Iemanjá, estabelecendo-se perto do rio Ogun, onde continuaram cultuando sua divindade original.
Dia de Iemanjá na Umbanda
O Dia de Iemanjá é comemorado em datas diferentes no Brasil, dependendo do estado. Na Bahia e nos estados do sul, a festa é realizada no dia 2 de fevereiro, os paulistas consideram o dia 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição, como também consagrado a Iemanjá, e os cariocas fazem a festa no primeiro dia do ano, com os rituais típicos de Ano Novo.
Todas as festividades, porém, tem os mesmos objetivos: agradar a Rainha do Mar e prestar homenagens à beleza e à vaidade da orixá Iemanjá.
FONTE :http://www.calendariobr.com.br/dia-de-iemanja#.WJOD4VUrLcc

Salve Iemanjá !! Saravá !!

                                                 Canto da Sereia por Marisa Monte ..