quarta-feira, 6 de julho de 2016

O julgamento pode estar próximo por Ribamar Fonseca


A descoberta de um novo planeta no nosso sistema solar acaba de ser anunciada, através de um artigo na revista especializada "The Astronomical Journal", pelo astrônomo Michael Brown. Na verdade o planeta ainda não foi visto, mas pelas perturbações causadas entre os corpos espaciais na zona de Plutão, foi possível ao astrônomo afirmar a sua existência. Seus cálculos foram compartilhados por seu colega Constantin Batygin e ambos chegaram à conclusão de que o novo planeta tem dez vezes a massa da Terra e sua distância do Sol é 200 vezes maior do que a distância do nosso globo para o astro-rei. E mais: sua órbita completa ao redor do Sol duraria cerca de 15 mil anos. O anúncio ganhou destaque no mundo porque o astrônomo Brown, que descobriu o planeta-anão Sedna e contribuiu para o rebaixamento de Plutão, tem grande prestígio nos meios científicos.
O que poucos sabem, no entanto, é que a existência desse planeta já era conhecida dos espíritas desde o início do século passado. No seu livro "Mensagens do Astral", editado na década de 30 daquele século, o espírito Ramatis, autor de inúmeras obras sobre o mundo espiritual, já falava sobre esse planeta, que neste milênio, em sua elipse, deve passar próximo da Terra, provocando cataclismos como parte do processo evolutivo do nosso planeta. Segundo mensagens espirituais recebidas em todo o mundo, a Terra será promovida a Planeta de Regeneração, quando a vida será infinitamente melhor do que atualmente e, para isso, precisa ser expurgada dos maus, que serão atraídos, em espírito, para o novo planeta. Chico Xavier chegou a denominá-lo de "Planeta Chupão", porque ele vai atrair para a sua superfície todos os espíritos com o mesmo padrão vibratório inferior.
O astrônomo Michael Brown, portanto, confirma o que os espíritas já sabiam e que deve servir de alerta para os céticos, especialmente para aqueles que acham que a vida termina com a morte do corpo físico e, por isso, se empenham em tirar vantagem nesta vida, convencidos de que depois é o nada. Muita gente sabe, desde os tempos mais recuados, que o espírito é imortal e que a vida, após a morte do corpo físico, continua, só que em outra dimensão. Muitos livros já foram publicados sobre o tema, inclusive de autores não espíritas, baseados em suas próprias experiências, além de reportagens e filmes. O grande filósofo grego Sócrates já dizia: "Se o espírito é imortal, por que não vivermos com vistas à eternidade?" Esse é o problema dos que pensam que a morte é o fim e, por isso, passam o tempo lutando apenas para se dar bem nesta vida.
Todos os seres vivos – homens, plantas e animais – um dia vão morrer, pois a morte faz parte da natureza. A propósito, lembrando ainda Sócrates, quando ele estava na prisão à espera do julgamento dos juízes, um dia sua mulher chegou aflita para lhe dar a notícia:
- Sócrates! Sócrates! Os juízes te condenaram à morte!
E o grande filósofo, sereno, respondeu:
- E daí? Eles também estão condenados pela natureza.
Precisamente pela consciência de que um dia morrerão é que as pessoas deveriam prestar mais atenção para o seu lado espiritual, procurando corrigir seus defeitos através de uma reforma interior, pois do outro lado vão ter de prestar contas de suas ações. Quando chegarem lá não lhes perguntarão sobre seus títulos, patrimônio, o volume de dinheiro nos bancos, sua posição social, etc, mas o que fizeram de bem aos semelhantes, quantas lagrimas enxugaram, etc. Esta é a riqueza que os ladrões não roubam e a ferrugem não come, conforme alertou Jesus. Ao contrário da justiça dos homens, que é falha e muitas vezes injusta, a justiça divina é perfeita e ninguém escapa dela. Do outro lado não existe impunidade. E todos os tipos de criminosos, incluindo os de colarinho branco, corruptos, tiranos e todos os que usam o seu poder para fazer o mal, empregando mal o livre-arbítrio, receberão as penas correspondentes.
Tudo isso pode parecer fantasia para os céticos, para os ateus, mas é bom lembrar que Noé escapou do dilúvio por ter acreditado nos avisos de Deus. E o principal preposto de Deus na Terra, Jesus, fez o alerta em seu Evangelho: "A cada um segundo as suas obras". Ele também disse que chegaria o tempo em que o joio seria separado do trigo e é exatamente o que já está acontecendo a nível espiritual. Os espíritos dos infratores que morrem não voltarão mais para a Terra: eles estão sendo separados para reencarnarem nesse planeta anunciado por Brown, para onde serão atraídos quando ele passar próximo do nosso globo. Será uma nova oportunidade que Deus lhes dará para a busca da evolução, começando tudo de novo, tal como os exilados de Capela, da constelação do Cocheiro, que foram trazidos para a Terra nos primórdios da Humanidade e aqui deram continuidade ao seu processo evolutivo.
Vale a pena lembrar aos que fazem o mal a outras pessoas, seja física ou moralmente, especialmente aos que vivem pregando a violência, o ódio, que o espírito é imortal e que existe outra vida além desta, onde todos prestarão contas dos seus atos. E que poderão ser atraídos, em virtude do seu baixo padrão vibratório causado por suas maldades, pelo planeta "Chupão" que vem aí, onde terão bastante tempo para refletir sobre suas ações e tentar modificar-se. Afinal, se não existisse punição para os que fazem o mal o crime compensaria. E toda a pregação do Cristo, tendo como fundamento o amor, seria uma farsa. Felizmente, porém, sabemos que Ele nos legou o mais perfeito manual de vida de que se tem conhecimento: o Evangelho. Basta segui-lo.

É bom lembrar, também, que o Brasil é o "coração do mundo e pátria do Evangelho", conforme revelou em espírito o escritor Humberto de Campos. Para estas terras do Cruzeiro do Sul o Cristo transplantou o seu Evangelho, antes mesmo da sua descoberta por Pedro Álvares Cabral e após o uso do seu nome para alimentar as guerras fratricidas no Velho Mundo. O Brasil, portanto, não é um barco à deriva, ao sabor do mar revolto de paixões que parece ameaçar o nosso futuro. Jesus está no leme. Tolo quem não acreditar nisso.